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Pílula de Marketing (99) – A geração atual pode representar uma ameaça ao mercado corporativo?

Apesar do texto provocativo, meu objetivo não é jogar lenha na fogueira. Não sou do tipo que fala “No meu tempo era melhor”. A confusão é basicamente que, gerações diferentes, produzem diferentes percepções. Quando crianças, adolescentes, adultos, meia idade, terceira idade, temos pontos de vistas diversos, que nos fazem compreender em um resultado de sensações e reações. Então quero trazer neste artigo uma solução, e não uma crítica negativa.

Quem navega há pelo menos 1 ano na internet, já viu algum vídeo de exposição sobre as diferentes gerações. Demonstrando que a mais antiga não tinha nenhuma frescura e que faziam as coisas no modo ‘raiz’ e expondo que a mais recente é fraca e depressiva. Além do meme, temos que talvez parar de pensar em uma geração como um todo, e sim no conceito indivíduo. Se pensarmos assim, veremos que o produto da geração atual é uma soma das antigas, se você a chama de forte ou fraca, estará classificando suas próprias ações neste meio.

A compreensão é clara quando falamos sobre um ponto. E nisso cito um estudioso sociólogo, falecido Karl Mannheim que destacava o seguinte. Que não é possível classificar um modelo geracional por um todo, quando que o foco no indivíduo nos proporciona uma visão mais específica, já que o grupo representa um ponto de vista (diferente). Assim não é possível falar que uma geração é melhor que a outra generalizando as características.

GERAÇÕES.

A importância do modo corporativo é que já anda adaptando o modelo algum tempo. Quando pequeno, lembro que a forma de trabalhar era presencial e 8 horas por dia. Ficar na empresa por 20 anos e se aposentar. Você trabalha para uma empresa e para os outros. A chance de ficar rico ou ser bem sucedido dependia das oportunidades e ‘sortes’ da vida. O tempo de precariedade da saúde física e mental é esmagadora, sem uma atualização do que é considerado ambiente tóxico, era comum termos mais depressão porém velada.

Quando foi para a idade de procurar estágios e empregos, essa situação era bem diferente. Ficar na mesma empresa por 6 meses ou um ano era um projeto, fazer renda por fora ou ser autônomo, trabalhar presencial ou remoto, o conceito de freelancer nunca foi tão ‘presente’, escolher entre o lucro ou a saúde se tornou uma palavra comum e as leis precisaram serem atualizadas para abordar temas de ambientes mais confortáveis, chefes se tornaram líderes e empregados se tornaram colaboradores.

Não é bem o ideal em todos os casos, alguns é até uma fachada. Mas a depressão advinda do corporativo não é algo atual, apenas que as pessoas usam o verbo para denunciar. E que há mais praticidade de gerar renda hoje é bem mais amplo do antigamente. É possível se destacar mais, há mais acessibilidade e oportunidades de criar um modelo mais ideal de vida que nós definimos. Ao contraponto no passado era – CASA – EXPEDIENTE – CASA.

A geração anterior critica a posterior porque eles foram impostos. É uma coordenação comportamental. Se eu passei, você precisa passar. O argumento é que isso o ensinou a ser mais, e portanto, não há outras formas de passar pela experiência que não aquela que ele afirma. A geração atual quando for mais velha, falará a mesma coisa que atual. É um deja vu. Eu vi isso acontecer quando era pequeno e quando cresci vi a minha geração fazer a mesma coisa.

INDIVÍDUOS OU GRUPOS.

Nem todo mundo de uma geração é sucesso ou fracasso. Nem todo mundo da geração X se destacou. Nem todo mundo da geração Y caiu. A geração é um conceito sociológico para material de estudo, capacita os cientista social a avaliar as transformações, desde da interação e a transformação do ambiente como tal nossa forma de viver. Nos tempos antigos, não tínhamos celulares, era preciso ter telefone discado ou orelhão.

Anterior á isso, cartas a punho, rádio e televisão preto e branco. Antes, telégrafo e telegrama. Antes, pombos correios e courier pessoais. Antes não havia como avisar, era por acaso. Ou nem por acaso, não sabíamos que haviam outras pessoas vivendo por aí. A geração dos homens das cavernas seriam melhor ou pior que a nossa? Nada era dado à eles. Eles precisavam caçar. Precisavam sobreviver. Depois criamos as cidades, nos socializamos e criamos o conceito de apreciar a arte como expressão tanto emocional como comercial.

Será que a geração da época da pré guerra mundial (1 e 2 ª) seriam melhores que a nossa ou pior? Será que por terem tido uma guerra foram precursores de maus costumes? Ou nem todos poderiam ser julgados nesta mesa? Quem dava as cartas? Se aplicarmos as nossas observações, não há como medir se uma geração era melhor ou pior. Os indivíduos que nela habitam são pertencentes a uma classe ego. Não dá para dizer que a geração Alfa vai ser pior porque olhamos para 100 pessoas.

Daqui a algumas semanas ou meses, esses resultados mudariam. Talvez não fossem realmente precisos, porque uma pessoa responde a um estímulo diferente da outra e pode ser que ela não estivesse tão disposta a responder naturalmente. Será que seria capaz de nos oferecer um resultado que taxasse a geração por completo?

Não é possível definir uma geração por uma pessoa. Mesmo que não tiremos essa informação de um experimento. Vejamos por quê e com alguns dados um pouco mais ‘intercalados’:

  • A geração de Einstein – Por que nem todos eram tão inteligentes quanto ele?
  • A geração de Michaelangelo – A mesma pergunta.
  • A geração dos primeiros reinados da China – Quando navegantes, antecederam os europeus, seriam melhores ou mais antigos?
  • A geração da Guerra Fria – Todos eram a favor, contra ou alienados (intencionais ou não)

Se julgarmos a geração atual por 100 indivíduos, nossos pais foram culpados pelas guerras dos século 20. Todas. E nós inclusive. Porém sabemos que a decisões da crises e guerras independem muitas vezes da nossa própria existência. Olhem para o quadro geral dos conflitos militares do tempo atual, são liderados por pessoas nas casas dos 60-70.

Há empresas atuais que estão falindo, percebem? Livrarias desapareceram? Fundadas por pessoas da geração anterior a Baby Boombers. Serão esses piores? Nem todo mundo criou um empreendimento também. Apuração neste caso precisa levar em conta a pessoa e não um gurpo. E o que nos leva a pergunta desse título que provoca.

A GERAÇÃO AMEAÇA O MERCADO CORPORATIVO?

A geração atual e a futura (Alpha) nasceram no mundo digital (nativos digitais), criaram um laço construtivo com uma realidade que há 30 anos nem era possível que há 100 anos era uma utopia e que há mil anos pertence a um mundo diferente do nosso. Eles são constituídos por uma outra visão de um futuro mais amplo. Mas são formados por outros blocos de saberes.

Esses blocos se autoexplicam pelo fato de pessoas da minha geração quando pequenas adorarem por exemplo os anos 40-50, gostarem de ouvir músicas nos rádios como se fossem destas décadas, tocarem piano e contemplarem o futuro cultural da música erudita, eternizando-as. E aqueles que espelhavam ao mundo que viviam ao tempo presente para frente, que trabalharam neste novo ciclo, uma cultural diferente dos anos 80. Menos punk, mas punk-neutro.

Quero dizer, existe uma mistura de gerações em uma. Não é a geração Millennium. É a geração Veterana, X, Baby Boombers e a geração clássica (1700 pra baixo). Não cultuamos os antigos hábitos? Como eles ainda permanecem? Como transmitimos essa cultura através dos tempos? Apenas os curadores e museólogos? Nada disso. Há uma mistura. Não apenas dos grupos, mas das pessoas.

Será que a ameaça o mercado corporativo? Será que levam os pais nas entrevistas de empregos? Na minha época, quando criança, os pais faziam os deveres de casa dos filhos. Ou as pessoas terem medo de lidarem com o mundo que exige produção? A minha geração e a anterior também tinha medo, mas a gente não falava. Só não levamos os pais nas entrevistas, porque não era um hábito. E nem todos teriam?

Sim, porque a minha geração não levava na frente do recrutador, mas ia com os pais até o local de entrevista – SIM. E não há nada que faça esse comportamento ser um pivô mais desconstrutivo de todo uma engenharia que se fez por milênios, cair porque uma geração parece bem diferente da nossa? É como ter medo do mundo acabar. A terra esteve em chamas em seus primeiros milhões de anos, até secar e virar uma pedra resfriada, parecendo um carvão e mesmo assim ficou intacta até hoje, independente do que nela aconteceu, até pela teoria da extinção dos dinossauros, ela parece não ter se abalado quase em nada.

A sociedade não está mais fraca, mas está mais acomoda devido a tecnologia. Ninguém precisa sair para caçar, nem correr de predadores, porque sua casa está bem protegida. Já temos tecnologia para nos permitir comunicar, não precisamos desenvolver um sistema que nos permita fazer isso. O que podemos agregar é que a criatividade continua em alta. E se a permissão de dizer, é o que tem mantido as gerações em produção constante.

O ser humano não vai ficar acomodado. Quando o homem da caverna desenvolveu a agricultura, ele não precisou sair para caçar todo dia. Diminuiu as chances de morrer, também aumentou as chances de crescer a tribo. Foi assim que desenvolvemos as primeiras cidades. Nem por isso a geração matou a humanidade e tampouco ameaçou algum mercado que fosse. Na realidade até progrediu.

E quando nos tornamos sedentários quanto a necessidade de procurar um Mamute quando podíamos plantar tomates. Surgiu os que procuravam uma forma de tornar agricultura mais sofisticada. Dali foram outros inventos e experimentos para chegarmos ao ponto que somos hoje. Uma civilização avançada. Alvenaria, sistemas de metrópoles e evolução. Nem todos contribuíram, e nem todos foram famosos, mas fizeram parte de um ecossistema que se fez existir e coexistir.

A resposta é não. O ciclo da vida sempre se repete na terra e na humanidade. Estamos chegando em um ápice da inteligência artificial. Nosso próximo passo é criar uma oportunidade sobre o que esse determina. Será que o sistema vai precisar de ser humanos para trabalhar? Mas sem renda, como a gente compra? Será que isso vai finalizar o sistema de capitais e teremos de alguma forma substituí-lo com um sistema de reputação?

É a soma dessas gerações é que irão construir este novo modelo. Até a próxima!

Japonês (47) – Em Japonês: Mais Kanji ou Hiragana?

Quando você inicia o estudo em Japonês, o maior desafio não é essa questão. E sim, como memorizar 46 ideogramas de Hiragana e Katakana. Depois que você esta na média do aprendizado, começa compreender a importância do Kanji na língua japonesa. E se fizer uma busca no Google vai reparar em duas afirmações que nos confunde. Vamos lá.

A primeira afirmação alega que o Hiragana é o mais comum para escrita, livros e ensino nas escolas. E a segunda afirma que o Kanji é usado para se referir a substantivos, verbos e adjetivos e o hiragana serve como auxiliar aos verbos e as partículas.

A primeira afirmação está presente em muitos sites, mas é de longe um mito. Na realidade em livros você não vai quase encontra hiragana que não seja usado como partícula, o restante é KANJI escrito do lado direito para o esquerdo (página) e de cima para baixo. O formato de escrita como está neste artigo, é comum em sites e veículos eletrônicos. Mas a persistência é do uso de escrita e de formatação e paginação ao modo japonês.

Para efeitos muito ‘didáticos’ se usa hiragana, mas não é uma predominância, na escola japonesa chega uma hora que o hiragana começa a se acomodar ao seu uso no futuro que é como auxiliar de verbos e partículas. O segundo caso que afirma está mais certo. E esse ponto é bom para conversarmos sobre a aplicação das escritas, já falei isso em separado, mas aqui começa o amadurecimento do aprendizado da língua.

  • A escrita japonesa é predominantemente KANJI;
  • Hiragana é uma escrita fonética, ela não é usada para representar a escrita, assim como ROMAJI, sua referência está para pronúncia e não para a comunicação verbal;
  • Katakana é apenas (APENAS) estrangeirismo, nomes próprios estrangeiros (marca ou pessoa).

Na medida certa que vai progredindo é bom entender alguns pontos como, nos referir na escrita do KANJI. Conforme eu ia estudando, percebia que ao estudar e depois procurar por conteúdos, me deparava com uma muralha de KANJI, perguntava, onde está o hiragana? Nas cidades japonesas, em especial em áreas não turísticas e nem muito longe de uma, você não se depara com KATAKANA e tampouco hiragana, não como se depara na área turística (abundante), e sim KANJI. É uma chuva de KANJI.

Toda palavra que você pronuncia em hiragana tem KANJI provavelmente. Sugiro ‘substituí-la’ que em breve você terá de fazê-lo para compreender a escrita japonesa. Vou dar alguns exemplos que são KANJI e vocês usam como HIRAGANA. Lembrando que o uso do KANJI não é porque é bonitinho, é porque o uso daquele KANJI representa o significado. Se você usa o hiragana, pode ser que não esteja sendo muito claro no seu sentido. Aliás é uma pronúncia.

  • Todo mundo usa o KON’NICHIWA (こんにちは) muitos grafam errado usando o WA (わ), mas aqui se refere justamente no erro pelo fato de que o WA não é uma parte ‘integrativa’ do konnichi, ele se refere a uma partícula. E como partícula o は (que seria HA no hiragana) se pronuncia como WA, e o formato em kanji se refere a seguir 今日は (Seria algo do tipo Este é o dia) se você não referencia como sujeito este se torna “Hoje” e sua pronúncia passa a ser KYOU.

Sem falar do uso do espaço para escrever algo que basta 2 kanji e uma partícula para se referenciar. Outro é o mais famoso ainda o KAWAII que muitos grafam como かわいい mas sua representação em KANJI é 可愛い que se refere ao primeiro caso (Aprovação) e o segundo (amor) seria o ato de aprovar o amor (ou consentir compaixão), é como se você derretesse por algo. Logo a interpretação seria subjetiva ao afirmar “fofo” (não de fofura), mas de algo que você aprova como fofura (ou amor).

Há dois KANJIS que se referem ao conceito da ideia do que seria KAWAII, o hiragana em si é só a pronúncia, como o ROMAJI serve para nós ocidentais, o hiragana serve para os japoneses. Mas é o mesmo que nós grafarmos nossa escrita usando o sistema fonético da língua e não a representação formal (algumas palavras saíram estranhas). E mesmo confusas.

Notem que o uso do KANJI não se refere apenas a economia de espaço, embora de forma bem nítida economize bastante. Vamos uma frase usando apenas HIRAGANA e depois no formato mais comum do idioma.

  • かれはかのじよのすきです。 (KARE-WA KANOJO-NO SUKIDESU) Ele gosta dela.

Como uma frase não tem problema. Só imagine isso em um texto corrido. Agora veja como é usual o KANJI.

  • 彼女きです。

A identificação de cada ponto fica claro. Legível, tanto na forma de escrita como na compreensão. Em buscas pelas internet, no Youtube se você procurar por canais originalmente japoneses, o uso do KANJI é maior na escrita do que os procurados por não japoneses, que usam KATAKANA em mistura do HIRAGANA com alguns poucos KANJI.

MAS EU VEJO BASTANTE HIRAGANA.

É comum mesmo, especialmente quando se trata de vídeos informais pela internet. Agora se você quer investir em leitura de livros, pesquisa e educação, não tem jeito. É preciso aprender o KANJI, já que a literatura é especificamente voltada ao uso do KANJI de uma forma bem mais persistente. Mas de uma forma bem mais didática.

A primeira vez que entendi que Japonês usa KANJI aos montes, foi quando fui ler uma notícia de jornal, que de hiragana só tinha como auxiliar de partícula, todo o resto era escrito usando KANJI. E em especial se você não precisa conjugar o verbo ou referenciar a um texto relativo (com muita referência), não precisa fazer uso do hiragana para demonstra tempo passado, futuro ou indicativo.

Essa é umas facilidades que a língua chinesa por exemplo proporciona. Como eles não conjugam verbos, o uso do HANZI se faz por inteiro. Inclusive porque muitos dos símbolos se comportam como partículas do mesmo modo que o japonês faz usando o hiragana. Conforme você se aprofunda em Japonês, vai notando que o uso do KANJI se faz necessário.

VIMOS NESTE ARTIGO OS KANJI:

今日 可愛 彼 彼女 好

Pronúncia KUN (isolados)

今 (ima) – agora

日 (hi) – sol

可 (ka) – Aprovação

愛 (ai) – amor

彼 (kare) – ele

女 (on’na) – Mulher

好 (kou) – Bom

Pílula de Marketing (98) – O que são produtos laterais?

Produtos laterais pega emprestado a expressão “efeito colateral” que se resume ao conceito de efeitos que influenciam através do efeito principal. Por exemplo, um shampoo higieniza e fortalece os cabelos, mas também pode ser usado para criar sustentabilidade ambiental, por uma mudança na consistência da embalagem. Vamos entender esse conceito a conhecida camadas de produtos.

Já ouviu falar da palavra chave – “Inovação”? Sabe quando a gente pode usar isso sem precisar de fato ‘criar algo do zero’? Inovar é demonstrar um lado novo, nem sempre significa do zero. Então podemos concluir que se usarmos uma cadeira não para sentar para ser usado para descanso do pé, seria uma inovação. Simples exemplo, mas que vai nos ajudar na compreensão do artigo.

Produtos laterais é um efeito colateral do produto que originalmente foi criado para ter uma função e agora pode assumir outra função, sem muitas vezes, mudar sua forma ou até mesmo seu modelo de consumo. Ou até pode mudar, mas partimos que aquele produto sugere outro sem precisarmos mudar 100% de sua infraestrutura.

Vamos aos exemplos:

  • Uma consultoria de Marketing vira uma aula de Marketing;
  • Uma venda de sorvete vira um tutorial de receita de sorvete;
  • Um trabalho de intérprete vira um professor daquele idioma;
  • Um professor de artes manuais vira um vendedor de peças artesanais.

Convencionamos a mudança de um produto A para um produto A do tipo 2. Veja que nos casos anteriores nós transformamos um modelo de produto para um outro modelo do mesmo produto. Um executa o serviço e e outro ensina sobre o serviço. E neste caso, ressalto, a forma de abordar, executar e entender mudará o produto em algum grau.

Não é o mesmo que vender um sorvete de que ensinar a fazer um. São comunicações e formatos diferentes.

PRODUTO COLATERAL É PRODUTO AMPLIADO? TEORIA DAS CAMADAS DOS PRODUTOS.

Não, para resumir. E para explicar, vamos entender o que é isso de camadas de produtos. Quando nós estudamos o P de produto do Mix de Marketing, nós compreendemos que o produto pode ser visto pelo produtor e consumidor de forma diferentes.

Quando o produto ganha mercado, perde ou se estabelece ou nem estabelece vínculo, o produto é visto pelo mercado (ambos) daquela forma em que se apresenta.

O produto principal executa uma função. O carro executa a função de locomoção. Essa é a função primária dele. É o que faz o carro ser um carro. Se ele for ampliado, será um carro com algo mais. Um bônus, um extra. O carro agora tem um detector de movimento traseiro, isso é produto ampliado.

O detector é um produto, o produto ampliado é o carro. Por que pensar assim? O detector ele é a parte um dispositivo que vai integrar outro, ele precisa ser ‘analisado’ a parte. Mas o carro será visto com um UPGRADE em seu valor (intenção e propaganda).

Produto Colateral não é um sinônimo de produto ampliado. O detector não vai alterar a natureza substancial do carro. Vai aumentar a segurança do carro. A segurança é um requisito existente no próprio carro, então o novo dispositivo vai torná-lo mais eficiente em sua função primária, que é locomoção.

Se o produto que amplia ou o produto que é ampliado passa por uma alquimia e passa a ser um produto colateral. O que isso quer dizer? Que o detector de movimento ele mudaria a função de locomoção ou mudaria o propósito do carro como um todo? Para isso acontecer, o detector deve ser visto como uma função do carro. Ou seja o carro anda, mas serve para detectar movimentos nas traseiras do próprio ou de outros veículos. Complicado?

Se o carro muda sua forma de ser usado, no lugar de transportar pessoas ele é usado para corrida, ele será um produto colateral? Sim. A maior mudança na realidade, perceptível é mudar o conceito do carro, essa percepção é mais fácil porque ela muda a função. Por exemplo o carro anda, é a sua função, na corrida ele continua andando e com o detector ele continua andando, ainda assim ele poderia ser identificado como um produto colateral.

Agora se ele é utilizado para ampliar a potência do seu PC usando a cilindrada no lugar de corrente elétrica, é mais óbvio de entender? Certo. Ou de usá-lo como uma casa. O próprio conceito de Trailer é essa mudança. É um carro casa. É um produto ampliado e colateral.

ESTIMULE SUA CRIATIVIDADE PARA OS PRODUTOS COLATERAIS.

Produtos colaterais são uma forma de explorar o que se tem para uma nova forma de interação. Usar algo para outra função. Nem que seja de uso temporário. O carro pode ser uma casa e continua um carro. Ou pode ser usado como mesa de escritório, como é comum ver em alguns lugares. Ou até mesmo além de carga, ser usado como balcão de vendas de salgadinhos.

Mude sua percepção sobre um conceito de função para outra função. Permanente ou cíclica (temporária). Um exercício e procure explorar o que a nova função inova ou cria de obstáculos e pense, como você venderia isso?

  • Uma cadeira
  • Um lâpis
  • Um pano de prato
  • Uma bicicleta
  • Uma tábua de madeira

Dica: Pense na função principal ou se não tiver função principal definida, pense no que esses objetos poderiam ser utilizados para começo de conversa.

CONCLUSÃO.

Produtos Colaterais são vistos como uma tática dentro do conceito de inovação. Não é uma invenção de quem vos fala. Ela é tratada em muitas estratégias de modernização. É um complemento dos estudos de desenvolvimento de soluções. Até a próxima.

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O que são produtos Colaterais?

Japonês (46) – A estrutura da frase

A língua japonesa é uma coordenação de informações onde temos uma estrutura gramatical muito peculiar, mas não tão assombroso como podemos pensar. Vamos à ela.

SUJEITO | OBJETO | VERBO.

Sujeito é tudo aquilo que sofre ação do verbo, quer seja ‘coisa, pessoa ou animal’. Em Japonês a referência da partícula (wa) は nos permite identificar o sujeito da frase, portanto ele ficará no início da frase, mas atenta, que nem toda pessoa envolvida estará nesta posição, uma vez que temos que entender quem ‘conduz’ a sentença de uma maneira geral.

Porque toda pessoa, coisa ou animal pode ter ações do verbo além do principal, no entanto temos um sujeito principal. Lembre-se que ele pode ser simples e composto.

Então teríamos:

私はブラジル人です。 (Eu ou Sou brasileiro). Quem é o sujeito? O verbo indica que a nacionalidade brasileira pertence ao sujeito. Por isso a partícula wa, refere-se ao sujeito.

E vemos o verbo no final da frase. No lugar de falar “EU BRASILEIRO SOU” não façam essa conversão. É para um aviso igual ao estudo de um idioma sem traduzir. Compreenda que não é inverso. Se comparado ao nosso é diferente. Mas isso só capitula a dificuldade de aprender o idioma. Entenda que é assim que o japonês fala e se comunica.

Vamos como fica a composição dos objetos ali no meio da frase, tem uns padrões que podemos ver por aí. Mas há um modelo que sempre se repete na fala e na escrita.

SUJEITO | OBJ. TEMPO | OBJ. ESPAÇO | OBJ.PRON.INTERR | VERBO

Teríamos:

私はあした学校に何時ですか? em ROMAJI.

(WATASHI-WA ASHITA GAKKOU-NI NAN-JI DESUKA?) Que horas vou amanhã para a escola?

ASHITA (Objeto temporal) se refere ao dia seguinte, amanhã. É o termo amanhã.

GAKKOU (Objeto espaço) se refere a escola.

NAN-JI (Objeto pron.interro) se refere a quando [itsu] \ horas [ji]

DESUKA (Verbo) se refere ao mesmo que “é?”

Quando temos provavelmente duas pessoas em uma frase, como é que fica?

彼は彼女と今寺に行きます。

Ele foi para o templo agora com ela. Em Romaji (KARE-WA KANOJO-TO IMA TERA-NI IKIMASU)

Quem conduz a frase? Ele (KARE), que completa a ação com verbo junto? Ela (KANOJO) =>

SUJEITO COMPOSTO | OBJ. TEMPO | OBJ. ESPAÇO | VERBO

Construa a frase:

どこはですか? (DOKO-WA DESUKA) Onde?

それはどこですか? (SORE-WA DOKO-DESUKA) Onde é isso?

Isso se refere ao sujeito de especificação (lugar). Um lugar pode assumir a condução da sentença ao qual o verbo entra em ação. Não é complicado, apenas compreender que a frase segue este modelo sempre.

Pílula de Marketing (97) – Chatgpt tem feitos Copy identificáveis?

Quando as IAs se tornaram populares, o entusiasmo por elas se tornou evidente. Também se tornou óbvio o medo por sua substituição aos redatores publicitários. Teve um breve momento em 2023 que muitos divulgavam conseguir identificar o que era produzido pela IA ou ser humano, utilizando um programa que nunca passou de especulação e hoje, alguns revelam que os copys criados pela geração GPT são identificáveis. Será?

No passado não tão ‘remoto’, as pessoas sempre ‘copiavam’ de livros ou do concorrente as redações comerciais mais interessantes. Como de fato é óbvio, o copia e cola sempre existiu. E nada difícil era de identificar que o mercado da Zona Sul copiava o mesmo texto da Zona Norte por exemplo. E que a forma de vender do vendedor do Saara é exatamente igual ao daquela barraquinha ou quiosque preferida. E isso fazia muitos dessas vendas aparentemente sugerirem ‘igualdade’. Mas nunca foi ruim ser assim? Nunca.

Alguns acreditam que os textos gerados por uma IA soam artificiais. No entanto muitos também diziam que muitos copys criados por humano soavam artificiais e iguais. Como diferenciar um do outro? Aliás, é possível? Vamos pegar três anúncios que não vou mencionar qual foi gerado por IA ou por ser humano, tampouco a época em que foi produzido. Digamos que é um exercício para vocês.

ANÚNCIOS PARA ANÁLISE.

Transcrição:

AR-TUR

O seu primeiro amigo eletrônico.

Ar-Tur é o robô amigo que faz tudo que seu mestre mandar. Anda para frente até 20 metros com seu jeitão simpático, suas luzinhas que acedem e apagam e seu bip-bip. Para ele votar, é só pressionar o botão do controle remoto. Aí ele anda de ré e para você manobrá-lo. Além de ir aonde você quiser, Ar-Tur pode levar objetos pequenos e leves: suas mãos são em forma de gancho para segurar firme.

Ar-Tur faz tudo isso porque é um robô de verdade, alimentado por 4 pilhas grandes e duas baterias de 9 volts, uma para ele, outra para unidade de comando. Você vai ver como é legar ter um amigo robô.

Transcrição do anúncio:

Reviva as melhores batalhas da sua adolescência!

Chega de jogos sem emoção!

Volte no tempo com o PlayStation 2 mais completo do mercado e reviva os clássicos que marcaram sua geração!

O que você leva nesse combo imbatível?

  • PlayStation 2 Slim: Design compacto e pronto para a ação!
  • 2 Controles: Chame o parça pra uns duelos épicos!
  • 10 Jogos Clássicos: GTA Vice City, God of War 2, Gran Turismo 4… a nostalgia tá garantida!
  • Cabo HDMI: Gráficos incríveis na sua TV moderna!
  • Memory Card: Guarde seus progressos e conquistas lendárias!

E mais:

  • Console desbloqueado: Jogue seus jogos favoritos sem frescura!
  • Estado impecável: Pronto pra detonar!
  • Preço imperdível: Uma oferta que vai te deixar com saudades da mesada!

Não perca tempo! Esse PS2 vai rapidinho!

Mande mensagem agora e garanta sua volta no tempo!

Transcrição:

007 o Espigão que me amava. Um agente a serviço de sua majestade, o cliente.

E uma versão, que é obviamente mais atual – “e quero ‘influenciar’ sua forma de ver a modernidade com algum comparativo seja forçado ou influenciável que possa fazê-lo olhar para um copy antigo versus atual. Mas não revelo se o copy presente neste fazia parte de algum projeto copiloto do brinquedo em sua fase de pré lançamento também. Fique ao seu critério perceber se foi escrito por um ser humano ou um GPT atual.

IMPORTANTE.

A crítica óbvia por este tipo de “Copys de humanos e GPTS” e uma onda de pessoas que julgam perceber a diferença (algumas até pode ser), acredito terem aquele fundamento de ameaça ao seu setor ou de que elas acreditam que o uso do GPT permitam a marginalização do estudo do Copy. No passado, anos 80, 70 e anteriores, a maioria dos forjadores de Copy, Redação Publicitária ou textos comerciais, não tinham nem formação de ensino superior.

Parte dessas vendas é uma congregação de informação com insinuação psicológica de desejo. Se você se permitir uma leitura de qualquer livro de Copywriting, terá um resumo do que radialistas já fazem há mais de 80 anos e continuam fazendo. O padrão é utilizado por diversos segmentos. Provavelmente é mais difícil de você apontar e saber o que foi escrito por uma máquina do que um ser humano.

Já que como eu disse, em um passado não tão remoto, as pessoas já reproduzem copys a sua maneira só adaptando as substituições de produtos, dias e maneira de abordar públicos. Será que há 30 anos já existia GPTS? Veremos o problema que isso por acarretar e quais ‘bastidores’ devemos levar em consideração.

PROBLEMAS DOS SHERLOCKS DOS COPYS.

Provavelmente você vai provocar um pré julgamento que pode minar sua relação com uma possível fonte de parceria. O que é gerado pela IA é baseado em algoritmos de escalas de aprendizado, ou seja, anteriormente o copy por ele produzido é baseado em um copy feito por um ser humano. E nada diferente do que fazemos hoje, é de extrair o mesmo copy de outros anúncios ou leituras de livros no lugar de usar uma IA para fazê-lo. Só mudamos o canal, o método é o mesmo.

Seria óbvio ser uma “falsificação” se é o uso de clichês? Ou gírias atuais ou intensidade das gírias com uma persuasão apelativa? Letras GARRAFAIS no título? Um desses ou todos os anúncios acima são gerados por humanos ou IAs. Nenhum deles possui uma característica específica que os defina: Artificiais ou orgânicos. Como diferenciar?

Entre os profissionais é a chamada briga de “Quinta-série” e entre os clientes é preciso prestar atenção na venda comercial e informativa, ela não vai se emplacada por seu consumidor, exceto se a informação do produto estiver errada ou superestimada.

COMO DE FATO INOVAR?

Com o Chatgpt o sobrinho ficou com mais poder certo? Não. Apesar do conceito GPT ter uma verdadeira força para produzir soluções. Ainda depende de um bom prompt (comando) para gerar resultados satisfatórios. É preciso ter um domínio da linguagem com uma certa intensidade para criar conceitos imediatos e menos artificiais. O que torna obviamente o copy muito menos ‘identificável’, quem fez.

Dos textos que precisei editar, foram poucas coisas. Mas fui muito bem descrito. O GPT por exemplo tem uma mania. Se você pede para ele fazer um COPY. Ele enche de clichês e adora colocar listas enumeras e coloca um texto absurdo de grande. Um anúncio tem o objetivo de vender, e isso significa agilidade. Então eu costumo corrigir o uso de gírias, clichês e remova essas listas. Que faz sentido em alguns casos, em outros o negócio é fazer chamadas.

Mas ainda é muito preciso o domínio das técnicas de Publicidade. Uma vez que o GPT e suas diversas entidades artificiais pela internet à fora é que eles aplicam uma técnica de copy conhecida como “Anúncio informativo”. Você é que precisa direcioná-lo a ser uma técnica do tipo Bullet, ou do tipo chamada para venda, ou urgência de conversão (chamada urgente para venda). Então não é simplesmente usá-lo para criar um copy, que ele fará o melhor de todos.

E provavelmente a melhor crítica que posso e devo concordar com que eu já li, é que agora não é tão problemático, mas daqui a cinco anos, teremos COPYS todos iguais (mas tão iguais) que não vai gerar interação. É preciso ter um COPYS diferentes para diferentes abordagens e setores. O mesmo texto não funciona para indústrias diferentes. E isso vai implicar bastante.

CONCLUSÃO.

Recomendo não perder tempo em apontar copys de concorrentes ou de possíveis futuros alunos quer você deseja assim, para demonstrar domínio de autenticidade. Em sua maioria das vezes, poderá recair em erro e a esse falsete, levá-lo ao ostracismo das oportunidades.

Isso me lembra a obsessão de muitos designers, que insistem que não é logomarca e sim logotipo. Acredito que muitos não perdem esse tempo com o cliente, se assim o fizessem, o perderiam por um debate que nada agrega.

No caso dos bastidores entre profissionais, o conceito de intriga nos leva a duas conclusões: Se sentem ameaçados (aliás qualquer um poderia usar o GPT não precisar contratar um publicitário) e sentem que dominam o assunto e poderiam apontar o que é 1 e 0, para então se auto elegerem professores das boas maneiras.

Mas apenas por recomendação, se tratando de humanidade, nada se cria, tudo se copia e transforma. E como a máxima de Marketing – “Copia e faz melhor”, no lugar de perder tempo em discutir que algo foi criado artificialmente, como se isso fosse uma enorme novidade de nossa época.

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